NA ESTRADA
Nascido em 2015 do encontro de cinco jovens que frequentavam a escola de música em São Paulo, o Clube5 se prepara para lançar o primeiro álbum, Na Estrada, que chega às lojas e a todas as plataformas digitais a partir de dezembro.
William Teodoro foi quem deu o pontapé inicial no projeto em que todas as composições e arranjos são responsabilidade dos integrantes do grupo. Rock, Pop, Indie, MPB, Bossa Nova e até sertanejo fazem parte das influências do Clube5. "São cinco integrantes com gostos musicais completamente diferentes, mas o que poderia ser bastante conflituoso, ajuda a desenvolver e a criar um som único, porque todas as ideias se complementam," explica William, que, junto com Yasmin Tavares deu os primeiros passos para a formação da banda.
Dos primeiros encontros com a mineirinha Yasmim, de 19 anos, surgiram músicas como "Quando Eu Crescer". Depois vieram Luan Henrique, Gabriele Miranda e por último Bruno Matheus, dono de uma verdadeira preciosidade: um caderninho vermelho onde algumas das músicas da banda foram escritas, como por exemplo, "Na Estrada", faixa-título do primeiro disco da Clube5. No final de 2015 já tinham escrito cerca de 100 músicas, dentre as quais se destacam "Teoremas", "Independência", "A Chuva" e "Perfume", todas incluídas no primeiro trabalho da banda, gravado nos estúdios da LGA, em São Paulo. Quem descreve bem o trabalho da banda é o produtor Antônio Ferreira Lima. "Todos cantam, todos compõem e todos se revezam em vários instrumentos, o que torna o show bastante dinâmico. A cada música a formação do grupo no palco é diferente".
Cinco jovens, cinco vozes, cinco cabeças diferentes, mas em comum o amor pela música e a vontade de criar algo especial a partir disso. "Clube5 é um projeto onde todos estão engajados a fim de tornar realidade um trabalho de arte sólido e significativo fruto da combinação de personalidades opostas que funde o caótico com o calmo e o grotesco com o belo", garante Bruno.
CONHEÇA OS INTEGRANTES DO CLUBE5
William Teodoro, paulistano, 23 anos, toca violão, guitarra, bateria, baixo, piano/teclado, viola e ukulele. O primeiro instrumento foi o violão, que começou a estudar aos 12 anos, influenciado por parentes que tocavam em barzinhos e festas. A inspiração sempre foi a dupla Zezé Di Camargo e Luciano, mas seu gosto musical vai de Beatles a Zé Ramalho, de Chitãozinho e Xororó a Roupa Nova. "Foi o Roupa Nova que me fez ter vontade de formar uma banda em que todos cantassem".
Yasmin Tavares, 19 anos, multiinstrumentista, é a baterista da banda. Mineira de Passos, sempre foi apaixonada por bateria, mas sua história com a música começou aos 7 anos quando ganhou um violão do padrinho. "Apesar disso, só comecei com as aulas aos 12 anos porque o que eu queria mesmo era estudar bateria".
Gabriele Miranda, paulistana, 19 anos, é a baixista da banda. O sonho de cantar vem da mãe, que chegou a começar na carreira, mas desistiu da profissão quando engravidou dos primeiros filhos.
Entrou para a banda pelas mãos da Yasmin com quem estudou no colégio e na escola de música. Foi lá que surgiu o interesse por outros instrumentos, além do violão que ela aprendeu a tocar na igreja junto com o pai. "Na escola de música eu descobri o baixo. O Luan me deu um de presente de aniversário que eu uso na banda e chamo carinhosamente de Steven. Gosto muito dele porque é um baixo de seis cordas, o que me dá a possibilidade de tocar notas mais graves do que os baixos mais populares de 4 ou 5 cordas", explica Gabriele.
Luan Henrique é mais um paulistano, 21 anos, fã incondicional do Metallica. As influências musicais vieram dos pais que tinham gostos musicais bastante diferentes. A mãe escutava rap, samba, pop, MPB. O pai adorava rock e suas diversas vertentes. "Esses dois lados me ajudaram a crescer com um gosto muito eclético. Hoje ouço de tudo e procuro apreciar toda a cultura envolvida em cada gênero musical", conta Luan, que é multi instrumentista, mas não esconde sua maior afinidade com a guitarra.
Bruno Matheus, 24 anos, paulistano, toca teclados, piano, ukulele e baixo. Tem uma forte ligação com a música desde pequeno quando passava horas no quintal da casa "tocando" seus instrumentos musicais de brinquedo. Aos 12 anos, depois da morte da avó, Bruno leu uma entrevista da vocalista da banda Evanescence, Amy Lee, onde ela dizia que a melhor forma de lidar com sentimentos ruins é escrevendo sobre eles e a partir daí começou a escrever suas próprias músicas.
Em 2013, ainda influenciado por Amy Lee, começou a estudar piano.
Além do Evanescence, as inspirações de Bruno vem de bandas como My Chemical Romance, Epica, Within Temptation, Nightwish, e cantores como Damien Rice, Fiona Apple e Bjork.
Ana Gaio